O Ministério da Saúde orienta os estados e municípios a intensificarem a vigilância para a possibilidade de transmissão vertical do vírus Oropouche, especialmente nos meses finais da gestação, além de monitorarem os bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, zika, chikungunya ou febre oropouche.
As autoridades de saúde também devem alertar a população sobre medidas de proteção a gestantes, como evitar áreas com a presença de maruim e mosquitos, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente.
A febre oropouche é uma doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) transmitido pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
A infecção viral causa sintomas muito parecidos com os da dengue e da chikungunya, o que pode confundir o diagnóstico. Os pacientes costumam relatar dor de cabeça, febre, mal-estar, fadiga, dores musculares e nas articulações, náusea e diarreia.
Pelo menos 7.044 casos da febre do oropouche foram confirmados no Brasil entre janeiro e a primeira semana de julho deste ano.
Eles foram confirmados nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.