A decisão do presidente da Argentina, Javier Milei, de revogar a aposentadoria e a pensão de viúva da ex-presidente Cristina Kirchner gerou grande repercussão nacional e internacional, reacendendo debates sobre os benefícios concedidos a ex-líderes políticos. No Brasil, embora os ex-presidentes não tenham direito a aposentadorias especiais desde a Constituição de 1988, os gastos com seus benefícios continuam sendo um tema controverso.
De acordo com a Lei nº 7474, de 1986, os ex-presidentes brasileiros têm direito a servidores para segurança e apoio pessoal, veículos oficiais com motoristas, além de despesas com passagens aéreas, hospedagens e comunicação. Esses custos, justificados pela necessidade de garantir a segurança e a mobilidade dos antigos chefes de Estado, somam milhões de reais anualmente. Em 2024, até meados de novembro, os ex-presidentes consumiram quase R$ 7,7 milhões dos cofres públicos.
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